http://profbetania.slide.com/?mode=gb

domingo, 2 de junho de 2013

A importância da vacinação em adultos

Dados do Ministério da Saúde apontam que apenas metade dos brasileiros entre 20 e 29 tomaram vacina contra a hepatite B. Baixa imunização pode levar a formas mais agressivas da doença.

De acordo com dados de 2011 do Ministério da Saúde, apenas metade dos adultos de 20 a 29 anos foram imunizados contra hepatite B, e 32% das mulheres de 15 a 49 anos tomaram a vacina contra difteria e tétano. Para o caso das vacinas que não são fornecidas para adultos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), um dos obstáculos é o preço. A vacina de HPV, indicada para a prevenção do papilomavírus humano, causador do câncer de colo de útero, custa, em média, 350 reais a dose — são necessárias três doses.
Adultos — Dentro do calendário de vacinações estipulado oficialmente, há o que se costuma chamar de imunidade de rebanho. Isso significa que quando, no mínimo, 95% do público alvo estão vacinados, os 5% restantes que não podem tomar vacina por motivos de saúde também estão protegidos. A lógica serve para estabelecer as metas de vacinações infantis, mas dita ainda a importância de manter a caderneta em dia quando adulto.
Em outras palavras, isso significa que um adulto não vacinado não coloca em risco apenas a sua saúde. Além de poder contrair versões mais agressivas de doenças como o sarampo, ele ainda pode servir como vetor de transmissão para crianças que não completaram a imunização. “Qualquer doença para a qual aquela pessoa não está vacinada, pode ser contraída e, por consequência, transmitida para outro indivíduo”, diz Paulo Olzon, infectologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

19 a 49 anos

Vacina adultos
Difteria e tétano (dt) uma dose a cada dez anos. Fornecida pelo SUS. Existe a opção da vacina dpta, que protege também contra a coqueluche e causa menos efeitos colaterais do que versões anteriores (não disponível no SUS).
HPV – três doses da vacina até os 26 anos de idade. É importante lembrar que ela deve ser tomada por homens e mulheres. É contraindicada para gestantes. Existem dois tipos da vacina disponíveis no Brasil. Em uma delas, há imunização contra os tipos 6, 11, 16 e 18 de HPV — a segunda dose é dada dois meses após a primeira, a terceira, seis meses após a segunda (0-2-6 meses). Na segunda versão da vacina, há proteção contra os tipo 16 e 18 de HPV — a segunda dose deve ser tomada um mês depois da primeira, a terceira, seis meses após a segunda (0-1-6 meses).
Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) uma dose, mesmo quem já tenha tomado na infância. É contraindicada para gestantes e para pessoas com imunodeficiência. Fornecida pelo SUS.
Varicela duas doses, com intervalo de três meses entre elas, para quem nunca tomou. Costuma ser indicada para adultos por ser uma vacina recente — muitas pessoas não a tomaram na infância. É contraindicada para gestantes e pessoas com imunodeficiência.
Hepatite A duas doses, com intervalo de seis meses entre elas, para quem não tomou durante a infância ou nunca teve a doença.
Hepatite B  três doses, para quem não tomou durante a infância ou nunca teve a doença. A segunda dose deve ser tomada um mês após a primeira, a terceira, seis meses após a segunda (0-1-6 meses). Fornecida pelo SUS.
Meningocócica uma dose.
Influenza  doses anuais. Oferecida pelo SUS para gestantes e outras pessoas consideradas de maior risco.

Nenhum comentário:

Postar um comentário